Confúcio Moura e prefeito Léo Moraes buscam recursos do Novo PAC para Porto Velho
Audiência no Palácio do Planalto reforça esforços para obras de macrodrenagem e infraestrutura na capital de Rondônia, com foco em combater alagamentos e melhorar a qualidade de vida
Na manhã da última quinta-feira, 10 de julho de 2025, o senador Confúcio Moura (MDB) e o prefeito de Porto Velho, Leo Moraes (Podemos), participaram de uma audiência no Palácio do Planalto, em Brasília, com a secretária-executiva da Casa Civil, Míriam Belchior. O encontro teve como objetivo principal pleitear a liberação de recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para projetos prioritários na capital de Rondônia, com destaque para obras de macrodrenagem destinadas a mitigar os recorrentes problemas de alagamentos na cidade.
Confúcio Moura, reconhecido como um dos principais interlocutores de Rondônia junto ao governo federal, enfatizou a urgência das intervenções propostas. Ele destacou que a topografia plana de Porto Velho, combinada ao elevado lençol freático, agrava os impactos das chuvas, causando alagamentos que afetam a mobilidade urbana e a qualidade de vida da população. “Porto Velho enfrenta desafios estruturais que demandam soluções rápidas e eficazes. As obras de macrodrenagem são essenciais para evitar transtornos e prejuízos à nossa gente”, afirmou o senador, segundo informações divulgadas em sua conta oficial no X.
O prefeito Leo Moraes, por sua vez, expressou otimismo com os resultados da reunião. Ele destacou o empenho da gestão municipal na elaboração de projetos para o Novo PAC, que posicionou Porto Velho como a segunda cidade do país com maior número de propostas apresentadas ao programa. “Estamos trabalhando para transformar a realidade da nossa capital. Com o apoio do senador Confúcio Moura e a sensibilidade do governo federal, acredito que conseguiremos viabilizar obras estruturantes que farão a diferença para nossa população”, declarou Moraes, conforme registrado em comunicado oficial da prefeitura de Porto Velho.
Contexto e eelevância do Novo PAC
O Novo Programa de Aceleração do Crescimento, lançado em 2023 pelo governo Lula, é uma iniciativa voltada para impulsionar investimentos em infraestrutura, saúde, educação e outras áreas estratégicas. No entanto, relatórios recentes apontam desafios na execução do programa. Segundo o Folha Vitória e a Rádio Pampa, mais de 65% das obras do PAC 3 estão paralisadas devido à falta de pagamento ou projetos incompletos, o que tem gerado críticas no Congresso Nacional. A Casa Civil, sob coordenação de Míriam Belchior, tem rebatido as críticas, afirmando que “algumas obras são aceleradas mais rapidamente, enquanto outras avançam em ritmo menor”.
Apesar das dificuldades, o programa segue sendo uma ferramenta crucial para estados e municípios. No caso de Rondônia, as demandas apresentadas por Confúcio Moura e Leo Moraes incluem não apenas a macrodrenagem, mas também outras iniciativas que visam melhorar a infraestrutura urbana e rural de Porto Velho. A capital, que abriga cerca de 550 mil habitantes, enfrenta desafios históricos relacionados ao saneamento básico e à pavimentação, problemas que se intensificam no período chuvoso.
Impacto dos alagamentos em Porto Velho
Os alagamentos em Porto Velho são um problema crônico, agravado pela localização da cidade às margens do rio Madeira e pela sua topografia predominantemente plana. Estudos técnicos indicam que o alto lençol freático dificulta a drenagem natural, o que torna indispensáveis obras de macrodrenagem para canalizar as águas pluviais e evitar inundações em bairros residenciais e áreas comerciais. Em 2024, reportagens locais, como as publicadas pelo portal Rondoniaovivo, relataram transtornos causados pelas chuvas, com ruas alagadas e prejuízos para moradores e comerciantes.
A audiência no Planalto reforça o compromisso das lideranças de Rondônia em buscar soluções estruturais. O senador Confúcio Moura, que já foi governador do estado entre 2010 e 2018, tem utilizado sua experiência e influência política para articular recursos federais. Em suas redes sociais, ele destacou que a parceria com a prefeitura é fundamental para garantir que os projetos saiam do papel. “Estamos unindo forças para trazer desenvolvimento sustentável para Porto Velho. O Novo PAC é uma oportunidade que não podemos desperdiçar”, escreveu o senador em postagem recente no X.
Expectativas para os próximos passos
A reunião com Míriam Belchior é um passo importante, mas a liberação dos recursos depende de trâmites burocráticos e da aprovação técnica dos projetos apresentados. Segundo o Valor Econômico, o governo federal planeja lançar uma segunda edição do Novo PAC Seleções em 2026, com foco em obras de menor porte, como as de macrodrenagem, que têm maior viabilidade de execução. Essa estratégia pode favorecer Porto Velho, considerando o volume de propostas já submetidas pela prefeitura.
Além disso, a articulação política de Confúcio Moura no Senado e sua proximidade com o governo federal são vistas como trunfos para acelerar a liberação dos recursos. O senador, que também é presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, tem defendido a integração de esforços entre os poderes para garantir o avanço das obras. “Nosso papel é cobrar agilidade e transparência na execução do PAC, para que os benefícios cheguem rapidamente à população”, afirmou em entrevista ao G1 Rondônia.
Compromisso com a população
O prefeito Leo Moraes, que assumiu a gestão de Porto Velho em 2025, tem apostado em uma administração voltada para resultados concretos. Em sua campanha, ele prometeu priorizar obras de infraestrutura para resolver problemas históricos da capital. A audiência no Planalto é um reflexo desse compromisso, alinhado à visão de desenvolvimento sustentável defendida pelo senador Confúcio Moura.
Ambos os líderes reforçaram, em declarações à imprensa local, que as obras de macrodrenagem não apenas reduzirão os alagamentos, mas também contribuirão para a valorização imobiliária e a melhoria da saúde pública, ao evitar a proliferação de doenças associadas às águas paradas.
A expectativa agora é que a Casa Civil analise os projetos de Porto Velho com prioridade, considerando a relevância social e econômica das obras solicitadas. Enquanto isso, a população da capital rondoniense aguarda os desdobramentos, na esperança de que as promessas de infraestrutura se concretizem em benefícios tangíveis.
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