Coluna - MPRO abre procedimento contra promotores por 'falta de presteza e prudência'
E ainda, no Brasil 12,6 são envenenadas por dia; PF vai investigar se bandeira americana era a mesma da NFL, se for, vai dar ruim para os organizadores
Imbecilidade
Pseudo-patriotas aproveitaram o 7 de setembro para enaltecer a bandeira norte-americana. Isso é resultado de um sistema colonialista que imbecilizou parte da população brasileira, que idolatra um país que jamais se preocupou ou ajudou o Brasil, pelo contrário, sempre que pode sabotou nosso desenvolvimento. Bando de traidores que deveriam ser presos e expatriados.
Está cansativo
Acompanhar todos os dias um bando de gente alegando ‘ditadura', para tentar defender o indefensável, vândalos e terroristas domésticos que tentaram dar um golpe de estado e hoje se fazem de doidos inocentes, alegando que ‘eram apenas velhinhas orando'. Chega dessa conversa de ‘anistia', o Brasil já anistiou os criminosos torturadores da ditadura, e os baderneiros atuais não serão perdoados. Se estivéssemos em um estado de exceção, grande parte desses golpistas teria desaparecido e a turma que fica gritando ditadura nas ruas, estaria presa.
Bandeira alheia
Os deputados federais Pedro Campos (PSB-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ) protocolaram, nesta segunda, uma representação na Polícia Federal para investigar o uso de uma bandeira gigante dos Estados Unidos em uma manifestação bolsonarista realizada no dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo. Eles apontam que a mesma bandeira, devido à semelhança em dimensões, tonalidades e logística complexa de transporte, teria sido usada dois dias antes, em 5 de setembro, durante uma partida da NFL na Neo Química Arena, também em São Paulo. Para os parlamentares, a reutilização do artefato sugere possível apoio logístico de uma entidade estrangeira, como a NFL, a um ato político, o que seria uma irregularidade grave, violando a Constituição Federal e a Lei dos Partidos Políticos, que proíbem financiamento ou subordinação a recursos externos.
Extremistas
A denúncia destaca que o uso da bandeira não seria um ato isolado, mas parte de um alinhamento da extrema-direita brasileira a interesses estrangeiros, evidenciado por símbolos como o boné “MAGA” de Donald Trump e conexões internacionais do bolsonarismo. Os deputados solicitam à Polícia Federal: perícia das imagens da bandeira nos dois eventos, identificação de sua origem, custódia e transporte, oitiva de representantes da NFL Brasil e dos organizadores da manifestação, além de investigação sobre possível financiamento externo. Caso haja envolvimento de autoridades com foro privilegiado, pedem que o caso seja encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para medidas no Supremo Tribunal Federal (STF).
Alguns links importantes desta segunda…
Corregedoria
O Ministério Público de Rondônia determinou a instauração de Sindicância com o objetivo de apurar a conduta de Promotor(a) de Justiça, por suposta violação ao artigo 108, incisos III, IV e VI e ao artigo 109, inciso II, ambos da Lei Complementar Estadual nº 93/1993, bem como por, supostamente, incorrer em condutas contrárias aos deveres de diligência, presteza e prudência estabelecidos no Código de Conduta do Ministério Público do Estado de Rondônia (Resolução nº 12/2024-CPJ), em razão dos fatos noticiados em Expediente Administrativo Disciplinar, contra dois promotores de Justiça esta semana. Os procedimentos são sigilosos e tem prazo de 30 dias para conclusão.
Venenos
Nos últimos 10 anos, o Brasil registrou 45.511 atendimentos em emergências públicas por envenenamento que demandaram internação, com uma média de 4.551 casos anuais, ou cerca de 12,6 por dia, segundo a Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede). Desses, 3.461 foram intoxicações propositais causadas por terceiros, com destaque para o Sudeste, que concentrou quase metade dos casos (19 mil), liderado por São Paulo (10.161) e Minas Gerais (6.154). As principais substâncias envolvidas incluem drogas, medicamentos e produtos químicos não especificados, enquanto analgésicos e pesticidas lideram os envenenamentos acidentais. A Abramede alerta para a facilidade de acesso a venenos, falta de fiscalização e impunidade, especialmente em casos com motivações emocionais.
Dados
As vítimas de envenenamento são majoritariamente homens (23.796 casos) e concentram-se em adultos jovens (20-29 anos, 7.313 casos) e crianças de 1 a 4 anos (7.204 casos), com idosos e bebês sendo menos afetados. A distribuição regional mostra o Sul com 9.630 casos, seguido pelo Nordeste (7.080), Centro-Oeste (5.161) e Norte (3.980). Casos graves recentes incluem mortes por bolo contaminado com arsênio em Torres (RS), refeição com inseticida em Parnaíba (PI), ovo de Páscoa envenenado em Imperatriz (MA) e açaí adulterado em Natal (RN), evidenciando a gravidade e a recorrência de envenenamentos intencionais no país.
Reta final
O julgamento da trama golpista será retomado nesta terça-feira (9) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com sessões previstas até sexta-feira (12), envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. A Primeira Turma do STF inicia a fase de deliberações, analisando questões preliminares levantadas pelas defesas, como a validade da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O processo segue rito que garante direitos constitucionais, como o devido processo legal, contraditório e ampla defesa, com decisões que podem resultar em absolvição ou condenação dos réus.
Como será
Na dinâmica do julgamento, o relator, ministro Alexandre de Moraes, será o primeiro a votar sobre as questões preliminares, seguido pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O colegiado pode decidir julgar essas questões separadamente ou junto com o mérito, que avalia a absolvição ou punição. Em caso de condenação, os ministros determinarão as penas com base na participação de cada réu nos crimes, considerando a proposta de Moraes. A decisão será tomada por maioria, e tanto absolvição quanto condenação permitem a apresentação de recursos dentro do STF para contestar ou ajustar o entendimento.
Crimes
A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Entre os réus estão figuras como Alexandre Ramagem, Anderson Torres, Augusto Heleno e Walter Braga Netto. Nas sessões iniciais, em 2 e 3 de setembro, Moraes apresentou o relatório do caso, a PGR defendeu a condenação, destacando a liderança de Bolsonaro na trama, e as defesas dos réus pediram absolvição, questionando provas e buscando estratégias para minimizar eventuais penas. A PGR enfatizou a importância de punir para evitar novos atos autoritários.
Anvisa alerta sobre medicamentos de disfunção erétil
A Anvisa emitiu um alerta em 5 de setembro sobre os riscos do uso indiscriminado de medicamentos para disfunção erétil, como sildenafila, tadalafila, vardenafila, udenafila e lodenafila, que devem ser usados apenas com prescrição médica e conforme a bula. O uso recreativo ou estético, como “pré-treino” para melhorar desempenho físico ou sexual, não tem comprovação científica e pode causar sérios problemas de saúde, incluindo infarto, AVC, queda grave da pressão arterial, perda súbita de visão ou audição e dependência psicológica. A agência destaca os perigos da automedicação e do consumo de produtos adulterados, como gomas e suplementos não autorizados, que podem conter doses inadequadas ou substâncias perigosas, aumentando o risco de interações medicamentosas e efeitos adversos. A Anvisa orienta a população a evitar preparações manipuladas sem prescrição, produtos não regularizados e substâncias de empresas sem autorização. Profissionais de saúde devem avaliar clinicamente os pacientes antes de prescrever esses medicamentos e monitorar interações e efeitos adversos, especialmente em pessoas com histórico cardiovascular, que podem sofrer eventos graves como infarto, morte súbita, taquicardia ou desmaios. Outros riscos incluem priapismo, perda súbita de visão ou audição, além de reações comuns como dor de cabeça, congestão nasal e tontura. Apesar de não causarem dependência química, esses medicamentos podem levar à dependência psicológica, impactando a saúde mental e sexual. Eventos adversos devem ser notificados pelo VigiMed, e produtos irregulares, denunciados via Notivisa.
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