Coluna - Contratos do Sebrae com 'Marcos Combate' podem ser irregulares
Léo Moraes decreta emergência na saúde de Porto Velho; Sílvia Cristina desponta como favorita ao Senado e o silêncio de Rocha com Sérgio Gonçalves
Suspendeu
O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos) decidiu suspender todas as multas de trânsito, registrada pelos radares, que foram aplicadas na gestão de seu antecessor. De acordo com Moraes, “os radares começaram a multar sem dar o tempo necessário para informar a população. Isso é inaceitável! Por isso, decidimos anular todas as multas aplicadas nos radares instalados pela Prefeitura. Já suspendemos o funcionamento dos radares e iremos implementar sinalizações e orientações aos motoristas, conforme manda a lei". A prefeitura está elaborando um estudo para aumentar os limites de velocidade nas vias urbanas e padronizar os radares. Um alívio para quem estava com débitos logo no começo do ano.
Emergência
Léo Moraes decretou ‘estado de emergência’ na saúde do Município. O anúncio foi feito na tarda desta segunda-feira, em coletiva de imprensa, quando o prefeito, acompanhado do secretário de Saúde Jaime Gazola Filho, detalhou os graves problemas que o setor enfrenta na capital. Um dos maiores problemas está nos indicadores de saúde do município, que estão defasados.
Organizar
O decreto foi elaborado em parceria com o Tribunal de Contas e ministério Público do Estado, com a proposta de organizar um fluxograma de atendimento, e reduzir as filas de atendimento. Alguns casos, de acordo com a prefeitura, aguardam na fila há mais de 1900 dias por um atendimento. A falta de medicamentos básicos nas unidades de saúde também foi um fator determinante, até mesmo analgésicos simples estão em falta. E isso não é de agora.
Subnotificação
De acordo com Léo Moraes, Porto Velho perde cerca de R$ 7 milhões por mês de recursos do Ministério da Saúde por conta de subnotificações que deixaram de ser feitas na gestão passada, ‘faltou gestão e planejamento, que gerou um efeito cascata nos problemas', disse o prefeito em coletiva e completou, ‘a falta de medicamentos e a subnotificação termina gerando despesas que poderiam ter sido resolvidas com remédios simples, como os de infecção urinária. Recebemos sem insumos, sem coletores, até mesmo sem copos descartáveis', disse.
Principais problemas…
Cinco unidades de saúde, incluindo as unidades Manoel Amorim de Matos e Três Marias, estão com serviços prejudicados, afetando mais de 70 mil pessoas; Filas de espera: Cerca de 23 mil pacientes aguardam consultas em especialidades como cardiologia, psicologia e fonoaudiologia, com tempos de espera que chegam a até quatro anos; Ausência de exames essenciais: Exames como tomografia, mamografia e radiologia contrastada estão indisponíveis, dificultando o diagnóstico precoce de doenças graves, incluindo o câncer; Déficit de profissionais de saúde: Há uma carência de 584 servidores, que pode se agravar com o vencimento de contratos emergenciais nos próximos meses; Desabastecimento: A falta de insumos e medicamentos básicos, além de testes de Covid-19, compromete ainda mais o atendimento
Orgânico
A deputada federal Sílvia Cristina foi a primeira colocada em uma enquete realizada pelo jornal eletrônico Rondoniaovivo na semana passada. Em segundo lugar ficou Marcos Rocha, governador do Estado e que também deve disputar uma cadeira em 2026 e o terceiro foi Hildon Chaves, ex-prefeito da capital. A diferença dos números chama a atenção. Rocha é governador e tem uma legião de comissionados, Hildon acabou de deixar a prefeitura e os números de Sílvia, são orgânicos, sem influência de cargo ou favores. Vai dar trabalho. Vale lembrar que as enquetes não tem valor científico, e são apenas uma avaliação de popularidade.
Alguns links desta segunda
Ainda o Sebrae
Chega a notícia que o vereador eleito Marcos Combate tem pelo menos seis contratos com o Sebrae de Rondônia, com graves indícios de irregularidades, tanto nos valores como na forma. Recebemos alguns documentos que estamos fazendo levantamento e nas próximas colunas trarei os detalhes. O Sebrae de Rondônia já foi alvo de operação do Ministério Público em passado não tão distante e o foco foi exatamente contratos superfaturados com empresas ligadas a alguns de seus conselheiros.
Mais recentemente
Três membros da executiva foram desligados por conta de denúncias de assédio moral contra o então superintendente Clébio Billiany de Mattos, que após uma manobra do governo, ‘caiu para cima', sendo alçado ao posto de presidente da Junta Comercial de Rondônia. Pelo jeito, se mexer o arbusto, os coelhos aparecem.
Não se falam
Marcos Rocha está sem falar com seu vice, Sérgio Gonçalves. Sequer tem retornado mensagens de texto. Recentemente ele recebeu um ‘textão’ do vice, com um tom mais agressivo, e retornou. Ficaram de aparar as arestas, mas isso ainda não aconteceu.
Afastado
O prefeito de Ji-Paraná, Affonso Cândido determinou, através de decreto municipal assinado na última semana, a intervenção temporária na Agência Reguladora de Serviços Públicos de Ji-Paraná (Agerji). A medida resultou no afastamento imediato do Diretor-Presidente Gileno Serqueira, que deverá responder a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). A decisão foi tomada após a apresentação de um extenso relatório pela Comissão de Transição, que apontou uma série de irregularidades administrativas e falhas de gestão na autarquia. As irregularidades apontadas pela Comissão de Transição evidenciam um padrão consistente de má gestão e ineficiência administrativa que se estendeu por vários anos.
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Uso excessivo de telas está relacionado à redução da massa cerebral, apontam estudos
Pesquisas recentes revelam que o consumo compulsivo de conteúdo digital, especialmente de baixa qualidade, está causando impactos significativos no cérebro humano. O fenômeno ficou tão relevante que o termo "brain rot" (podridão cerebral) foi eleito a palavra do ano de 2024 pelo Dicionário Oxford. Uma meta-análise de 27 estudos de neuroimagem demonstrou que o uso excessivo de internet está associado à redução da massa cinzenta em áreas cerebrais cruciais, responsáveis pelo controle de impulsos, processamento de recompensas e tomada de decisões. Os efeitos são comparáveis aos observados em dependências químicas. O problema é particularmente preocupante entre jovens, com adolescentes passando em média 8 horas e 39 minutos diários em frente às telas. Especialistas recomendam estabelecer limites claros para o uso de dispositivos eletrônicos, priorizar conteúdos educativos e fazer pausas regulares para minimizar os impactos negativos.