Câmara quer cortar R$ 650 bilhões em benefícios fiscais para reduzir juros no Brasil
Em evento nos EUA, Hugo Motta surpreende mercado e defende revisão completa das isenções tributárias; presidente da Câmara cobra responsabilidade fiscal do governo Lula
Em uma declaração que promete agitar o mercado financeiro e o setor empresarial, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou na terça-feira (13) que o Parlamento está disposto a realizar uma ampla revisão das isenções fiscais do país, que atualmente somam impressionantes R$ 650 bilhões. A declaração bombástica foi feita durante evento do grupo LIDE em Nova York, demonstrando a disposição do Legislativo em enfrentar um dos temas mais sensíveis da economia brasileira.
"Está muito pesado carregar isso", afirmou Motta sobre o volume de isenções, sinalizando uma mudança significativa na postura do Congresso em relação aos benefícios fiscais concedidos a diversos setores da economia. O presidente da Câmara defendeu a necessidade de uma legislação mais eficiente que possa entregar serviços públicos de melhor qualidade aos brasileiros.
Recado direto ao Planalto
Em um recado direto ao governo federal, Motta cobrou maior responsabilidade fiscal do Executivo no controle dos gastos públicos. Segundo ele, embora a Câmara tenha aprovado diversas medidas para facilitar a arrecadação, existe um "esgotamento" dessa agenda, indicando que o Congresso não pretende seguir aprovando apenas medidas arrecadatórias sem contrapartidas do governo.
Agenda legislativa e pacificação política
Durante o evento, o presidente da Câmara também destacou importantes avanços legislativos, incluindo:
Lei de estímulo à exportação para micro e pequenas empresas
Lei de Reciprocidade
Novo marco legal das concessões
Motta ainda anunciou que a comissão especial sobre regulamentação da inteligência artificial será instalada na próxima semana, tendo como relator o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
Imposto de Renda
Sobre a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, Motta reconheceu que o maior desafio está em encontrar uma compensação adequada que não prejudique a economia nacional, demonstrando cautela na análise do PL 1087/25.
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