Brasil retoma programa espacial após 13 anos com sucesso
O plano de investimento para o programa espacial no Brasil varia entre R$ 1,2 bilhões a R$ 13,2 bilhões até 2031
O lançamento de um foguete suborbital realizado na Barreira do Inferno, RN, marca o retorno das atividades espaciais na região após 13 anos, com o objetivo de ampliar os lançamentos espaciais no Brasil e apoiar o Programa Espacial Brasileiro.
O foguete, que subiu a 150 km e retornou ao mar, transportou cartas de estudantes, simbolizando a conexão entre a tecnologia espacial e a educação. A Operação Potiguar, que envolve 300 pessoas, sente-se otimista quanto aos futuros lançamentos, com uma nova missão programada para 2025.
Após a interrupção orçamentária do Programa Espacial Brasileiro, a base de Alcântara, no Maranhão, recuperou sua capacidade operacional, utilizando 85% dela para lançamentos programados em 2024, demonstrando um renascimento do setor espacial no país.
A Força Aérea Brasileira (FAB) está ampliando suas operações no Rio Grande do Norte com a Barreira do Inferno, onde ocorreram lançamentos bem-sucedidos de foguetes suborbitais que possibilitam experimentos científicos em microgravidade.
O plano de investimento para o programa espacial no Brasil varia entre R$ 1,2 bilhões a R$ 13,2 bilhões até 2031, com colaborações internacionais em desenvolvimento, como o satélite CBERS-6 em parceria com a China.
Pontos Principais
A base de Alcântara é reconhecida internacionalmente pela sua localização estratégica na linha do Equador, tornando-a uma das mais promissoras para lançamentos espaciais.
O novo ciclo de investimentos no Programa Espacial Brasileiro começou em 2022, após uma década de cortes orçamentários significativos.
A Força Aérea Brasileira (FAB) está ampliando operações a partir da Barreira do Inferno, que é essencial para atender à crescente demanda do mercado espacial.
O foguete suborbital VS-30-V15, recentemente lançado, permite a realização de experimentos em microgravidade, essenciais para o desenvolvimento de tecnologias.
Desde 1961, ao criar a Comissão Nacional de Atividades Espaciais, o Brasil tem desenvolvido um programa espacial que agora se destaca no lançamento de satélites.
O Programa de Microgravidade da Agência Espacial Brasileira (AEB) promove testes que têm impacto direto nas tecnologias utilizadas no dia a dia dos brasileiros.
O financiamento do programa espacial entre 2022 e 2031 é variável, com planos que contemplam investimentos em parcerias internacionais, como os projetos com a China e Argentina.
Frases-chave
Página virada: esse é o termo que define a retomada do Programa Espacial Brasileiro após uma década de apagão orçamentário, quando apenas R$ 2 bilhões foram empenhados ante R$ 5,7 bilhões previstos — o novo ciclo de investimentos iniciados em 2022 segue de vento em popa.
Cobertura Abrangente
Prova disso é que a base de Alcântara, uma das mais promissoras do mundo por conta da localização estratégica na linha do Equador, já está com 85% da capacidade prevista para ser usada no próximo ano.
Importância Estrutural
Alcântara, para o ano que vem, já está com 85% do seu slot ocupado, então a ampliação de outro centro de lançamento vai ser primordial para o desenvolvimento do Brasil no Programa Espacial Brasileiro.
Citações Memoráveis
Em lançamentos suborbitais, nós conseguimos fazer vários experimentos que ajudam a melhorar o dia a dia das pessoas.