Brasil entre algoritmos e tarifas: o novo rosto do imperialismo
Por Rogério Baptistini*
Enquanto o governo norte-americano impõe tarifas ao Brasil em nome de seus interesses comerciais, cresce a pressão por controle das redes sociais e do Judiciário.
Neste momento em que os Estados Unidos agem em prejuízo da soberania brasileira, utilizando tarifas comerciais como instrumento de pressão política, uma pergunta se impõe àqueles que acompanham a escalada de agressões promovidas pelo trumpismo contra seus próprios parceiros de negócios: há algo que conecta essa ressurgência das guerras comerciais à corrida imperialista do século XIX?
O cenário atual parece reforçar a ideia de que a concentração de capital e a busca por mercados continuam sendo forças estruturantes da economia global. A principal diferença, no entanto, está na forma de dominação: se antes era territorial, hoje ela se realiza no universo financeiro e digital — com protagonismo das big techs.
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