Bolsonaro sob suspeita: PF aponta movimentação de R$ 30 milhões em um ano
Relatório da Polícia Federal revela transações milionárias e indícios de lavagem de dinheiro envolvendo o ex-presidente e seu filho Eduardo; entenda o caso que abala o cenário político
A Polícia Federal (PF) divulgou um relatório impactante nesta quarta-feira (20), no qual aponta que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu cerca de R$ 30 milhões em suas contas bancárias entre março de 2023 e fevereiro de 2024. A análise, baseada em dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), levanta suspeitas de lavagem de dinheiro e outros ilícitos penais envolvendo tanto Bolsonaro quanto seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
De acordo com o documento da PF, no período analisado, foram registrados R$ 30.576.801,36 em créditos e R$ 30.595.430,71 em débitos nas contas de Jair Bolsonaro. Um dado que chama atenção é o volume de transações via PIX: cerca de R$ 19,3 milhões em mais de 1,2 milhão de lançamentos, representando mais de 60% do total recebido. O principal pagador identificado foi o PL, partido de Bolsonaro, que transferiu R$ 291 mil ao ex-presidente. Por outro lado, os maiores gastos foram destinados a advogados, totalizando R$ 6,6 milhões.
O relatório também detalha que as operações suspeitas ocorreram entre 1º de março de 2023 e 5 de junho de 2025, conforme informações levantadas pelo Coaf. A análise afirma que "o ex-presidente Jair Bolsonaro foi identificado como parte envolvida em comunicações reportadas por unidades de inteligência financeira ao Coaf", reforçando as suspeitas de irregularidades financeiras.
Indiciamento por obstrução de Justiça
Além das questões financeiras, a PF indiciou tanto Jair Bolsonaro quanto Eduardo Bolsonaro sob suspeita de obstrução de julgamento relacionado à trama golpista em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). O relatório final da investigação aponta indícios de crimes como coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, além de possíveis descumprimentos de medidas cautelares.
Envolvimento de Silas Malafaia
Outro nome citado no caso é o do pastor Silas Malafaia, conhecido apoiador de Bolsonaro. Malafaia foi alvo de uma operação da PF, que apreendeu seu celular no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ao retornar de Lisboa. Além disso, teve seus passaportes cancelados e está proibido de manter contato com Jair e Eduardo Bolsonaro, mesmo por intermédio de terceiros.
Resposta da defesa
Após a divulgação do relatório, a defesa de Jair Bolsonaro emitiu uma nota assinada pelos advogados Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Tesser, negando qualquer irregularidade. "Jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta", afirmaram. Eles também declararam que farão esclarecimentos dentro do prazo estipulado pelo ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, do STF.
Por sua vez, Eduardo Bolsonaro também se pronunciou, classificando as acusações como "crime absolutamente delirante" e lamentando o que chamou de "vazamento de conversas entre pai e filho". Ele negou que sua atuação nos Estados Unidos tenha como objetivo interferir no processo em curso no Brasil.
Contexto político e repercussão
O caso ganhou ampla repercussão nas redes sociais e na imprensa nacional. Em publicações no Twitter, diversos usuários e analistas políticos questionaram a origem dos recursos movimentados por Bolsonaro, enquanto outros apontaram para uma possível intensificação das investigações contra o ex-presidente e seus aliados. Jornais como a Folha de S.Paulo, que publicou a matéria original sobre o caso, destacam a gravidade das suspeitas levantadas pela PF e pelo Coaf.
Esse novo capítulo nas investigações envolvendo Jair Bolsonaro ocorre em um momento de alta tensão política no Brasil. Desde os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, as ações de Bolsonaro e de seu círculo próximo têm sido alvo de escrutínio constante por parte das autoridades.
Michelle
A Polícia Federal apontou, no novo indiciamento de Jair Bolsonaro, que o ex-presidente transferiu R$ 2 milhões para sua esposa, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, um dia antes de prestar depoimento nas investigações sobre a atuação de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, em favor de sanções dos Estados Unidos contra o Brasil.
Segundo a PF, o ex-presidente omitiu a transferência. Bolsonaro já tinha confirmado publicamente que repassou outros R$ 2 milhões para bancar a estadia de Eduardo nos Estados Unidos.
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