Beto Louco tenta delatar presidente do Senado em esquema ligado ao PCC
Proposta inicial de colaboração premiada foi considerada insuficiente pela Procuradoria-Geral da República, mas negociação pode ser retomada com novas provas
O empresário Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como Beto Louco, tentou celebrar um acordo de delação premiada com relatos envolvendo autoridades com foro privilegiado, incluindo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada pelo procurador-geral Paulo Gonet, rejeitou a proposta inicial por considerar o material apresentado insuficiente em provas concretas. As informações foram reveladas pela colunista Natália Portinari, do portal UOL, em dezembro de 2025.
A defesa de Beto Louco apresentou propostas de colaboração ao Ministério Público Federal (MPF) no Paraná — responsável pela Operação Tank — e ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que conduz a Operação Carbono Oculto. Como o conteúdo mencionava nomes com foro privilegiado, o MPF paranaense remeteu o caso à PGR, que se reuniu com os advogados do investigado no final de novembro de 2025. Após análise, a PGR devolveu o material à primeira instância, mas fontes indicam que a negociação não está descartada: novos elementos poderiam levar à reabertura do processo.
Beto Louco é um dos principais alvos da Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto de 2025, que apura a suposta infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis em São Paulo, com fraudes fiscais e lavagem de dinheiro bilionária. Juntamente com Mohamad Hussein Mourad, conhecido como Primo, ele é apontado como operador financeiro do esquema, controlando empresas como Copape e Aster. A defesa do empresário nega qualquer vínculo com o PCC ou facções criminosas.
Entre os relatos oferecidos na proposta de delação, Beto Louco se dispôs a detalhar episódios envolvendo Davi Alcolumbre, como a obtenção de canetas do medicamento Mounjaro — usado para emagrecimento e então restrito no Brasil — em agosto de 2024, durante um almoço com Antônio Rueda, presidente do União Brasil. Reportagens posteriores, incluindo da revista Piauí, mencionam alegações de repasses milionários para eventos no Amapá, como o pagamento de R$ 2,5 milhões para um show de Roberto Carlos no Réveillon de 2024, em troca de influência regulatória na Agência Nacional do Petróleo (ANP). Procurado, Davi Alcolumbrenão respondeu aos questionamentos.
No MP-SP, a promotoria adota postura cautelosa, avaliando se uma delação contribuiria para esclarecer a cadeia de lavagem atribuída ao PCC. Paralelamente, o MPF do Paraná continua examinando o material.O caso ganhou repercussão em redes sociais e veículos de imprensa, com debates sobre as implicações políticas e a robustez das provas apresentadas.
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