Bastidores de Brasília: Fernando Máximo pode ser o 'plano B' de Marcos Rogério e Podemos quer lançar Camargo ao Senado
Acompanhe os últimos acontecimentos dos bastidores políticos de Rondônia
As movimentações para as eleições de 2026 em Rondônia estão à todo vapor. Esta semana em Brasília, conversas de bastidores agitaram o cenário e as conversas giraram sobre dois temas principais, sucessão de Marcos Rocha e vagas ao Senado.
O senador Marcos Rogério (PL), favorito nas pesquisas para governo, é quem está em situação mais confortável. Caso saia à reeleição, tem grandes chances de voltar ao Senado em 2027, ou se optar pela disputa ao governo, tem condições também amplamente favorável.
Mas, ele já trabalha com um ‘plano B', que seria o deputado federal Fernando Máximo. À PAINEL POLÍTICO, o deputado confirmou a possibilidade, mas afirmou que ‘está conversando'. Durante mais de uma hora, Máximo, Rogério e o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes conversaram à portas fechadas. Não decidiram nada, porém, trabalharam com alguns cenários e deixaram ‘em aberto’ algumas possibilidades.
O Podemos, partido de Léo, avalia com seriedade a possibilidade de lançar ao Senado o deputado estadual Delegado Camargo, por conta de seu desempenho em marcar oposição firme ao governo Lula da Silva. A informação foi confirmada por lideranças do Podemos em Brasília, mas o martelo ainda não foi batido.
Já o Republicanos, controlado pelo ex-vice governador, Aparício Carvalho, trabalha com a hipótese de convidar o ex-prefeito Hildon Chaves para governo, mas é apenas uma das possibilidades. Hildon está de olho no Partido Novo para encarar a disputa, já que não quer nem ouvir falar na possibilidade de ser vice em alguma chapa, mesmo tendo sido convidado.
Expedito Júnior, animado com a popularidade do prefeito de Cacoal, Adaílton Fúria, avalia a possibilidade de arrastar o prefeito na empreita, e coloca-lo na disputa pelo governo, porém, muita gente avalia que Fúria, por conta do perfil ‘mais descontraído', não transmite credibilidade necessária para o cargo neste momento, e que o ideal seria deixar ele concluir o mandato e ir para a disputa no futuro.
Enquanto Marcos Rocha e seu vice Sérgio Gonçalves, publicamente trocam afagos e promessas de lealdade, nos bastidores existe uma guerra se tornou pública por conta de Júnior Gonçalves, ex-Chefe da Casa Civil de Rocha e irmão de Sérgio. Trocas de acusações via imprensa, e rumores de investigações policiais contra Júnior, vão deixando o cenário cada vez mais turbulento.
Rocha precisa do apoio do vice para disputar o Senado e existem duas hipóteses, a de permanecer no cargo até o fim do mandato, inviabilizando as candidaturas de sua esposa, Luana, que quer uma cadeira na Câmara dos Deputados e de seu irmão Sandro, que quer ser deputado estadual.
Outra possibilidade é renunciar e apostar na remota hipótese de ter o apoio prometido por Sérgio.
Ou seja, Rocha obrigatoriamente precisará entregar o cargo a Sérgio, que por sua vez pode retaliar apoiando com a máquina, outras candidaturas ao Senado, saindo para a reeleição.
A deputada federal Sílvia Cristina tem mantido uma série de reuniões com lideranças nos últimos meses, e pretende mesmo bater o martelo como candidata ao Senado. Silvia pretende intensificar suas agendas pelo Estado, marcando presença junto ao eleitorado. Ao mesmo tempo, corre para garantir sua vaga ao Senado e não descarta a possibilidade de trocar o PP por outra legenda, caso seja necessário.
Já o deputado federal Maurício Carvalho, trabalha com a possibilidade de lançar sua irmã, Mariana, para o Senado e ele viria para a reeleição.
Confúcio Moura, a incógnita
O senador Confúcio Moura, único defensor de Lula em Rondônia, avalia sair candidato à reeleição, mas não descarta a possibilidade de disputar o governo. Em um cenário polarizado, Confúcio consegue agregar seu eleitorado fiel, aos eleitores de esquerda e os anti-bolsonaristas, que estão ‘órfãos’ no Estado cujo ‘menu’ oferece apenas candidaturas da direita. Para isso, precisa costurar uma 'candidatura única’ em torno de seu nome. Historicamente a esquerda detém cerca de 18% do eleitorado em Rondônia, que não elegeria sozinho um candidato por conta da pulverização, mas com apenas um nome, a chance de eleger um senador é real. E em eventual segundo turno ao governo, também agrega mais que a direita.
Mas Confúcio é ‘gato escaldado’ e suas decisões sempre são tornadas públicas na reta final.
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