Banco Master sob fogo cruzado: A guerra velada por influência no crédito consignado
Veto do INSS ao Crédito Consignado agrava crise; Instituição de Vorcaro luta por sobrevivência em meio a sabotagem de concorrentes gigantes
A saga do Banco Master, fundado por Daniel Vorcaro, atingiu um novo e dramático ponto. Em uma semana marcada pela quitação de R$ 200 milhões em compromissos para evitar um default, a instituição financeira sofreu um revés regulatório crucial: o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não renovou o Acordo de Cooperação Técnica que o autorizava a oferecer crédito consignado a aposentados e pensionistas. A medida, de caráter preventivo, proíbe o banco de realizar novas concessões de crédito para os beneficiários do órgão, o que impacta diretamente seu nicho de mercado mais lucrativo.
A decisão do INSS foi motivada por um “volume expressivo de reclamações” sobre cobranças indevidas, dificuldades de cancelamento e operações não reconhecidas, além de “indícios de descompasso entre práticas adotadas e parâmetros normativos”. O órgão solicitou à Dataprev a retirada dos acessos do banco aos ambientes operacionais do consignado.
Reestruturação em meio à tempestade midiática
A suspensão do consignado pelo INSS se soma a uma série de ataques que o Banco Master alega estarem sendo orquestrados por concorrentes de peso, como Itaú e BTG Pactual, por meio de portais de notícias econômicas influenciados. Especialistas veem a crise como uma tática para abocanhar a fatia de mercado do banco, que cresceu 150% em dois anos.
A crise ganhou notoriedade após o veto do Banco Central (BC), em setembro, à compra de parte da instituição pelo Banco de Brasília (BRB). O acordo frustrado, avaliado em R$ 2 bilhões, foi permeado por questões regulatórias e alegações de escrutínio político, uma vez que o BRB é um banco público do Distrito Federal, cujo governador, Ibaneis Rocha, estaria sob fogo cruzado por tentar o resgate.
Em seu contra-ataque, o banco de Daniel Vorcaro não só honrou vencimentos, como contratou a Laplace Assessoria Financeira para liderar uma reestruturação agressiva. O plano inclui a venda de R$ 15 bilhões a R$ 23 bilhões em ativos, com negociações avançadas, ironicamente, com o BTG Pactual.
A sabotagem do oligopólio da informação
O Painel Político analisou a cobertura midiática e constatou um padrão: portais como InfoMoney (ligado ao BTG Pactual) e outros veículos com laços indiretos ao Itaú têm amplificado narrativas de “crise iminente” e “risco de intervenção”, enquanto minimizam os esforços de reestruturação. Fontes do banco citadas ao Painel Político definem o cenário como uma “caça às bruxas” com o objetivo de facilitar aquisições a preços de liquidação.
A suspensão do crédito consignado pelo INSS acende um alerta sistêmico. O consignado é um dos pilares do crédito ao consumidor no Brasil, e o colapso de um player como o Master poderia elevar os juros para milhões de aposentados.
“O Banco Master é vítima de um cartel midiático-bancário. Sem transparência nos portais, o mercado vira ringue manipulado”, disparou Thiago Rizzo, CFP® e analista no X. A opinião de Leandro Demori, jornalista investigativo, complementa: “Escândalos como esse revelam como o BRB foi usado para blindar Vorcaro, mas o BC agiu certo ao barrar. Agora, a PF deve ir ao fundo: quem lucra com o caos?”
Enquanto a Polícia Federal (PF) mantém um inquérito sigiloso investigando o banco por supostas ligações com lavagem de dinheiro, o Master se agarra à reestruturação. Se bem-sucedida, a jogada pode garantir a sobrevivência da instituição; se fracassar, pode consolidar o duopólio Itaú-BTG Pactual no setor.
Resiliência contra o cartel, mas a que custo?
A odisseia do Banco Master não é só sobre números – é sobre poder. Em um país onde bancos controlam 80% da mídia econômica, a “guerra” contra Vorcaro expõe o veneno da concentração: fake news como arma, reguladores como peões. Honrar R$ 200 milhões foi vitória pírrica; o verdadeiro teste é desmascarar os sabotes.
Conectando fios, vemos um padrão: do veto ao BRB à PF, tudo serve a gigantes que temem concorrentes ágeis. Sem reforma na mídia financeira, crises como essa se repetirão, erodindo confiança no sistema. O Master resiste, mas o Brasil precisa de mais: transparência ou colapso.
Participe do debate!
O que você pensa sobre a crise no Banco Master e o suposto jogo de influência dos grandes bancos na mídia? A suspensão do consignado pelo INSS é justa ou parte da “caçada coordenada”? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe este conteúdo!
Palavras-chave: Banco Master, Daniel Vorcaro, INSS, Crédito Consignado, BRB, BTG Pactual, Itaú, Polícia Federal, Reestruturação, Mercado Financeiro, Mídia Econômica.
#PainelPolitico #BancoMaster #CriseFinanceira #Consignado #BTG #Itaú #INSS #Vorcaro #MidiaEconomica
Siga o Painel Político nas Redes:
Twitter: @painelpolitico
Instagram: @painelpolitico
Receba as Notícias em Tempo Real:
WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029Va4SW5a9sBI8pNwfpk2Q
Telegram: https://t.me/PainelP