Avaliação de mandato em Porto Velho: de Hildon Chaves a Léo Moraes, o que mudou na percepção dos cidadãos?
De 49% de aprovação em 2024 a 69,4% em 2025: a gestão municipal de Porto Velho mostra evolução significativa em apenas 8 meses; confira os números e opine!
A percepção dos cidadãos de Porto Velho sobre a gestão municipal passou por uma transformação notável entre 2024 e 2025, conforme revelam duas pesquisas exclusivas realizadas para o site Painel Político.
Os dados, coletados em períodos distintos, avaliam os mandatos dos prefeitos Hildon Chaves, que administrou a cidade por oito anos, e Léo Moraes, que está no cargo há apenas oito meses, trazendo à tona um panorama de mudança acelerada na aprovação popular.
Foram ouvidas 360 pessoas em quatro setores da cidade: Zona Leste, Zona Norte, Zona Sul e Região Central, garantindo uma amostra representativa das diferentes realidades do município. As pesquisas foram encomendadas pelo Painel Político e realizadas pelo Instituto Haverroth, Política, Estatística e Opinião (IHPEC), referência em levantamentos de opinião pública na região.
Hildon Chaves: Oito anos de gestão com resultados mistos e frustração eleitoral
Entre os dias 12 e 15 de agosto de 2024, a pesquisa sobre a atuação de Hildon Chaves, que governou Porto Velho por dois mandatos consecutivos totalizando oito anos, apontou uma aprovação de 49%, somando as avaliações "Ótimo" (16,4%) e "Bom" (32,6%). Por outro lado, 36,2% classificaram sua gestão como "Regular", enquanto 10,5% a consideraram "Ruim" ou "Péssimo". Um total de 4,3% não soube ou não quis responder. Esses números refletem uma gestão com aceitação moderada, mas com espaço para críticas, especialmente considerando o longo período de administração, durante o qual muitos problemas estruturais da cidade não foram resolvidos.
De acordo com análises de redes sociais e comentários em blogs locais, como os publicados no próprio Painel Político, muitos moradores destacaram avanços em infraestrutura durante os oito anos de mandato de Hildon Chaves, mas também apontaram falhas persistentes na saúde, mobilidade urbana e saneamento básico como pontos de insatisfação. Um usuário do Twitter comentou: “Hildon fez algumas obras importantes, mas depois de oito anos a saúde pública ainda é um caos em Porto Velho.”
Além disso, apesar de uma gestão considerada regular por quase metade da população, Hildon Chaves não conseguiu eleger sua sucessora, Mariana Carvalho, que perdeu no segundo turno das eleições municipais. Mesmo contando com uma ampla aliança partidária, que incluía o apoio do governo do estado, da Assembleia Legislativa, da Câmara de Vereadores e de 14 partidos aliados, a candidata não conseguiu conquistar a confiança do eleitorado, o que reflete um desgaste político significativo após quase uma década de administração.
Léo Moraes: Aprovação em alta com apenas 8 meses de gestão
Um ano depois, entre 25 e 26 de agosto de 2025, a pesquisa encomendada pelo Painel Político e realizada pelo Instituto Haverroth, Política, Estatística e Opinião (IHPEC) sobre o mandato de Léo Moraes revelou um salto expressivo na aprovação popular, mesmo com apenas oito meses de gestão. Com 41,5% classificando sua gestão como "Ótimo" e 27,9% como "Bom", a soma de avaliações positivas atingiu 69,4%. Apenas 18,4% consideraram a gestão "Regular", enquanto as avaliações negativas ("Ruim" e "Péssimo") somaram apenas 6,6%. Um total de 5,6% não respondeu.
Esse aumento de mais de 20 pontos percentuais na aprovação, em um período tão curto, sugere que as políticas implementadas por Léo Moraes têm encontrado uma ressonância extraordinária entre os cidadãos.
Enquanto Hildon Chaves teve oito anos para construir sua base de apoio e ainda assim terminou com uma aprovação moderada, Léo Moraes conseguiu ampliar sua popularidade em apenas oito meses, através da execução de trabalhos que nunca haviam sido feitos ou que foram mal executados anteriormente.
Diferentemente de seu antecessor, Léo Moraes vem fazendo uma gestão marcada pela participação popular, ouvindo as demandas da população e buscando soluções para problemas históricos. Entre os avanços destacados, estão a resolução de problemas crônicos com a escuridão em diversos pontos da cidade, por meio de investimentos em iluminação pública, a reforma e ampliação da rede pública de saúde, o atendimento rotineiro aos distritos com a leva de melhorias e a reconstrução de projetos que não foram feitos ou mal executados na gestão de Hildon Chaves.
Informações obtidas no site oficial da Prefeitura de Porto Velho (www.portovelho.ro.gov.br) mostram que, de janeiro a agosto de 2025, a administração de Léo Moraes implementou diversas ações de impacto, mesmo com tão pouco tempo no cargo. Entre elas, destacam-se a inauguração de novas unidades de saúde, a revitalização de praças e espaços públicos em bairros periféricos, além de programas de asfaltamento e drenagem para combater alagamentos, um problema recorrente na cidade. A prefeitura também lançou o programa "Luz para Todos os Cantos", que instalou milhares de pontos de iluminação LED, melhorando a segurança pública em áreas antes negligenciadas.
No entanto, a gestão de Léo Moraes enfrenta desafios significativos, especialmente por estar trabalhando com um orçamento deixado pelo ex-prefeito Hildon Chaves, que apresentam limitações para investimentos mais robustos. Apesar disso, Léo Moraes tem buscado parcerias com o governo estadual e federal para viabilizar projetos de grande porte, como a modernização do transporte público e a expansão do saneamento básico, demonstrando uma capacidade de articulação política notável para um mandato tão recente.
Comparação e contexto político: 8 anos versus 8 meses
A transição de Hildon Chaves para Léo Moraes parece ter trazido um novo fôlego à administração municipal. Enquanto Hildon teve oito anos para enfrentar desafios em um período marcado por crises econômicas e limitações orçamentárias, deixando um legado de obras inacabadas ou mal planejadas, Léo Moraes conseguiu, em apenas oito meses, capitalizar um momento de maior estabilidade e implementar projetos de impacto que têm transformado a percepção pública.
Ambos os prefeitos têm históricos políticos distintos: Hildon Chaves, filiado ao PSDB, focou em uma gestão técnica, enquanto Léo Moraes, ligado ao Podemos, tem adotado uma postura mais próxima da população, com forte presença nas redes sociais e diálogo direto com os cidadãos, o que pode explicar parte do sucesso em tão pouco tempo.
Desafios futuros
Apesar da alta aprovação em apenas oito meses, Léo Moraes ainda enfrenta obstáculos. Comentários recentes em grupos de WhatsApp e no Instagram do Painel Político indicam que questões como segurança pública e saneamento básico continuam sendo demandas prioritárias para os moradores de Porto Velho. Um seguidor do canal no Telegram mencionou: “A gestão está boa, mas ainda falta resolver o problema das enchentes na cidade.” Além disso, a herança orçamentária deixada pela gestão anterior limita a capacidade de resposta a algumas dessas demandas, exigindo criatividade e articulação política para superar essas barreiras nos próximos anos de mandato.
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E você, o que acha da gestão de Léo Moraes, que em apenas 8 meses já superou a aprovação de Hildon Chaves após 8 anos? Vote e deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este artigo com amigos e familiares para ampliar o debate sobre o futuro de Porto Velho!
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