ATENÇÃO: Trump anuncia cessar-fogo entre Israel e Irã após 12 dias de conflito
Acordo mediado pelos EUA promete pausa de 24 horas e fim oficial da guerra, mas tensões persistem
Em um anúncio que surpreendeu a comunidade internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou na segunda-feira, 23 de junho de 2025, um cessar-fogo “completo e total” entre Israel e Irã, encerrando o que ele chamou de “Guerra dos Doze Dias”. A decisão veio horas após um ataque iraniano a uma base americana no Catar, intensificando as preocupações sobre uma escalada regional. Segundo Trump, o acordo começará em seis horas, com o Irã suspendendo suas operações militares por 12 horas, seguido por Israel, culminando no fim oficial do conflito após 24 horas. O anúncio, feito via Truth Social, foi recebido com otimismo cauteloso, mas tanto Israel quanto Irã ainda não confirmaram oficialmente o acordo.
O conflito, iniciado em 12 de junho com ataques israelenses a instalações nucleares iranianas, foi marcado por intensos bombardeios aéreos e mísseis balísticos. Israel justificou a ofensiva como uma medida preventiva contra o programa nuclear do Irã, enquanto Teerã retaliou com ataques a alvos israelenses e, mais recentemente, a bases americanas no Catar e Iraque. A guerra deixou pelo menos 639 mortos no Irã, segundo a Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos, além de danos significativos a infraestruturas em ambos os lados.
Trump, que inicialmente negou buscar um cessar-fogo e defendeu um “fim real” ao conflito, com a rendição completa do Irã, mudou de tom nos últimos dias. Em 17 de junho, ele exigiu que Teerã abandonasse seu programa nuclear e ameaçou o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmando que era um “alvo fácil”. A retórica beligerante gerou críticas de aliados republicanos isolacionistas, como Tucker Carlson e Marjorie Taylor Greene, que questionaram o envolvimento dos EUA em um conflito externo, contrastando com a promessa de Trump de evitar “guerras estúpidas”.
A pressão por uma solução diplomática cresceu após o ataque iraniano à base de Al Udeid, no Catar, na segunda-feira. O governo catari classificou a ação como uma “violação flagrante”, enquanto líderes europeus, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente francês, Emmanuel Macron, insistiram na diplomacia para evitar uma guerra regional. O Irã, por sua vez, buscou apoio de países como Catar, Arábia Saudita e Omã para pressionar Trump por um cessar-fogo, sinalizando flexibilidade em negociações nucleares caso Israel interrompesse os ataques.
O cessar-fogo, anunciado como um “triunfo da coragem e inteligência” por Trump, prevê que ambos os lados mantenham a paz durante a transição de 24 horas. No entanto, a ausência de confirmação oficial por Israel e Irã levanta dúvidas sobre a viabilidade do acordo. Especialistas, como o jornalista da BBC Frank Gardner, alertam que a decisão de Trump pode moldar o futuro do Oriente Médio, mas a desconfiança mútua entre os envolvidos e a complexidade do programa nuclear iraniano podem dificultar uma paz duradoura.
A Casa Branca destacou o papel de Trump como mediador, agradecendo ao Irã por avisar previamente sobre o ataque no Catar, o que evitou vítimas americanas. Posts na rede X refletem a polarização em torno do anúncio: enquanto alguns celebram a possibilidade de paz, outros questionam se o cessar-fogo será respeitado, dado o histórico de tensões. Um usuário identificado como @meioindep escreveu: “Trump proclama o fim do confronto após o fogo cruzado com o Irã: ‘Parabéns, mundo, chegou a hora da paz!’”, mas a falta de detalhes concretos mantém a incerteza.
O conflito expôs divisões internas nos EUA, com a ala “America First” do Partido Republicano criticando a intervenção militar e defendendo a neutralidade. A decisão de Trump de atacar instalações nucleares iranianas, como Fordo, no sábado, 21 de junho, foi chamada de “aposta arriscada” pela BBC, especialmente após a retaliação iraniana. Apesar dos danos “monumentais” reivindicados por Trump, a ONU ainda não confirmou a extensão dos estragos.
Enquanto o mundo aguarda a implementação do cessar-fogo, a região permanece em alerta. O fechamento temporário do espaço aéreo no Catar e os alertas a cidadãos americanos e britânicos na região sinalizam a fragilidade da situação. A comunidade internacional, incluindo a ONU, que alertou para uma “espiral de caos”, observa com cautela os próximos passos de Trump, Netanyahu e Khamenei.
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