Assassinato brutal em Porto Alegre: quem era a vítima esquartejada encontrada em mala na rodoviária
História de Brasília Costa revela relacionamento conturbado com suspeito condenado por crime anterior; polícia busca cabeça da vítima para esclarecer causa da morte
Porto Alegre, a capital gaúcha, foi palco de um crime chocante que abalou familiares e amigos. Brasília Costa, uma manicure de 65 anos natural de Arroio Grande, no sul do Rio Grande do Sul, foi identificada como a vítima de um assassinato seguido de esquartejamento. Partes de seu corpo foram encontradas espalhadas pela cidade, incluindo o tronco deixado em uma mala na rodoviária, em agosto de 2025. A confirmação da identidade veio por meio de exame de DNA, realizado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (8).
Brasília, carinhosamente chamada de Bia por amigos e familiares, cresceu em Jaguarão, onde manteve laços afetivos fortes. Após se mudar para Porto Alegre, trabalhou como manicure e levava uma vida independente. Divorciada desde os 20 anos e sem filhos, ela era descrita como uma pessoa reservada, mas alegre. "Ela era muito querida, a gente gostava muito dela", disse Manoel Ferreira Telles, irmão da vítima e sargento da Brigada Militar. Amigos destacam sua personalidade: "Uma pessoa boa, meiga, falava pouco, ria muito... uma pessoa excepcional pra mim, uma amiga de verdade", relatou Clair Bonneau, vizinha de infância em Jaguarão.
A vida de Brasília mudou após as enchentes de 2024, quando conheceu Ricardo Jardim, um publicitário de 66 anos, em um abrigo temporário. O relacionamento, iniciado ali, tornou-se conturbado. Segundo Raquel Costa, cunhada e melhor amiga da vítima, o casal terminou em outubro de 2024, mas reatou cerca de cinco meses atrás. "Ela não queria apresentar ele de jeito nenhum", contou Raquel, observando que Jardim evitava saídas públicas. "Parecia que ele tinha problema com os filhos, com a mãe... então ele não saía, ela disse que ele não gostava nem de ir no mercado, não gostava de sair para lugar nenhum", acrescentou.
Familiares notaram alterações no comportamento de Brasília nas semanas anteriores ao crime. "Ela sempre foi de ficar o final de semana todo aqui em casa. [...] Depois que ela estava com ele, ela não vinha mais e ficava. A última vez que veio foi em julho", relembrou Raquel. A ausência no aniversário da sobrinha, em agosto, levantou suspeitas. Mensagens do celular de Brasília justificavam uma viagem ao Nordeste com Jardim, incluindo fotos de João Pessoa, na Paraíba. "Tem que mandar áudio, tem que mandar foto, senão a gente vai mandar a polícia atrás de ti", escreveu Raquel. A resposta veio: "Tá, deixa a gente se assentar primeiro". Investigadores confirmam que Jardim usava o celular da vítima para se passar por ela, mantendo contato com a família e evitando boletim de ocorrência por desaparecimento.
Ricardo Jardim é o principal suspeito. Preso na última quinta-feira (4) pelo Departamento de Homicídios, ele já havia sido condenado em 2018 a 28 anos de prisão por matar e concretar o corpo da própria mãe. Na época, cumpria pena em regime semiaberto e era considerado foragido. Atualmente, está isolado em uma cela na ala de triagem da Penitenciária Estadual de Porto Alegre. A polícia relata que Jardim usava inteligência artificial para atrair mulheres em redes sociais, o que pode indicar um padrão de comportamento. Durante o julgamento anterior, a defesa alegou falta de provas, mas a condenação foi mantida.
A cabeça de Brasília ainda não foi localizada, o que impede a definição precisa da causa da morte. Pernas e um pé foram encontrados recentemente em pontos da cidade, e investigadores acreditam que sejam dela. A perícia em dispositivos eletrônicos, incluindo o celular da vítima, visa rastrear mensagens, movimentações financeiras e digitais. A suspeita é de que Jardim planejava descartar mais partes do corpo, repetindo intervalos de sete dias entre os atos.
O caso ganhou repercussão em veículos como G1, Folha de S.Paulo e GaúchaZH, destacando a brutalidade e o histórico do suspeito. Amigos de Jaguarão, como Clair, lamentam a perda: Brasília mantinha contato pelas redes sociais, mas não respondeu a uma mensagem de parabéns em seu aniversário, em 3 de setembro.
O irmão Manoel relembra uma conversa em junho: "Brasília, vem pra cá, a gente te cuida aqui", mas ela recusou, mencionando o apoio de Jardim. "Ela preferia ter a liberdade dela, viver sozinha, fazer as coisas que ela gosta", disse Clair, resumindo o espírito da vítima, que amava viajar e rir.
O inquérito segue em andamento, com foco em esclarecer motivações e confirmar autoria. A família busca justiça para Brasília, uma mulher que valorizava sua independência.
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