As garras da América: Política externa assertiva de Trump desafia China, Rússia e Europa
Por Márcio Coimbra*
A águia foi escolhida como o símbolo oficial dos Estados Unidos por representar valores como liberdade, coragem, resiliência e determinação. Incluída no selo do país em 1776, tornou-se icônica, simbolizando orgulho e força. Suas garras representam sua arma mais poderosa, usadas tanto como instrumento de ataque quanto de defesa.
“A era de ouro da América começa agora”, pontuou Donald Trump na abertura de seu discurso durante o triunfal retorno a Washington, após quatro anos. Estamos diante de um presidente que buscará exercer seu poder sem rodeios ou necessidade de aprovação. Essa sempre foi sua postura como empresário e como mandatário em seu primeiro mandato. Neste, que constitucionalmente deve ser o último, não hesitará em impor sua doutrina e atitude, que consiste na reforma dos mecanismos internos do país e na mudança de postura na frente internacional.
Veremos os Estados Unidos utilizarem efetivamente seu peso e poder ao redor do mundo. Ao contrário do presidente Theodore Roosevelt, que assumiu publicamente a postura estratégica de "falar com suavidade e ter à mão um grande porrete" — a política do big stick —, Donald Trump deve falar com assertividade e deixar claro que carrega centenas de porretes à sua disposição, algo que faz enorme sentido diante dos contornos políticos internacionais conhecidos de nosso tempo.
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