ANAC autoriza empresa aérea canadense Air Transat a operar no Brasil
Companhia canadense pioneira abre rotas inéditas para Montreal e Toronto, fortalecendo laços econômicos e turísticos entre os países
A aviação brasileira ganha mais um reforço internacional com a entrada oficial da Air Transat, companhia aérea canadense especializada em voos de lazer, no mercado nacional. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou, na sexta-feira (14 de novembro de 2025), a Portaria nº 18.249, que autoriza a operadora a realizar voos regulares internacionais de passageiros e cargas com origem ou destino no Brasil. Essa aprovação, concedida após o cumprimento integral dos requisitos regulatórios, como capacidade operacional e normas de segurança do Código Brasileiro de Aeronáutica, marca um avanço estratégico para a conectividade aérea do país.
A Air Transat, fundada em 1987 e uma das principais transportadoras de lazer do Canadá, planeja iniciar suas operações nos próximos dois meses, com decolagens a partir do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão). As rotas anunciadas incluem um voo direto para Montreal – inédito para o terminal carioca – e outro para Toronto, a maior metrópole canadense. Essas conexões prometem facilitar o fluxo de turistas, estudantes e empresários, especialmente no eixo América do Sul-América do Norte, onde o Brasil busca se consolidar como hub regional.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, celebrou a novidade como um marco para a internacionalização da aviação nacional. Em declaração oficial, ele afirmou: “A ampliação das rotas internacionais a partir do Galeão é estratégica para fortalecer o turismo, gerar oportunidades econômicas e posicionar o Brasil como hub de conexões globais, especialmente na rota América do Sul-América do Norte”. Costa Filho, que ocupa o cargo desde o início do governo Lula, destacou o papel do ministério em atrair investimentos estrangeiros para o setor, alinhado a uma agenda de recuperação pós-pandemia que já elevou o número de assentos internacionais em mais de 20% nos últimos dois anos, conforme dados da Anac.
Do lado regulador, o presidente da Anac, Tiago Faierstein, enfatizou o compromisso da agência com a concorrência saudável. “Que venham mais companhias. A concorrência entre elas é saudável e quem ganha é o passageiro”, declarou Faierstein, que assumiu a presidência em 2023 e tem impulsionado parcerias com mais de 10 países para liberalizar rotas aéreas. Sob sua gestão, a Anac aprovou a entrada de novas operadoras estrangeiras, como a Avion Express Brasil em fevereiro de 2025, ampliando a oferta de voos e reduzindo tarifas em rotas concorridas.
Essa movimentação não é isolada: o Canadá já é um parceiro comercial relevante para o Brasil, com trocas bilaterais superando US$ 8 bilhões em 2024, segundo o Ministério da Economia. As novas rotas da Air Transat devem impulsionar o turismo – o Rio de Janeiro recebeu 1,2 milhão de visitantes internacionais em 2024, com crescimento de 15% em relação a 2023 – e fomentar intercâmbios acadêmicos e negócios em setores como mineração e agronegócio. Especialistas em aviação, como os consultados pelo portal Panrotas, preveem que a operação inicial com aeronaves Airbus A330 gere até 5 mil assentos mensais nessas linhas, contribuindo para a meta governamental de dobrar as conexões transatlânticas até 2030.
Reações nas redes sociais e na imprensa reforçam o otimismo. No LinkedIn da Anac, a publicação sobre a autorização gerou engajamento positivo, com comentários de profissionais do setor elogiando a agilidade regulatória. Jornais como R7 e Melhores Destinos destacaram o potencial para o Galeão recuperar seu status como porta de entrada sul-americana, enquanto o site VisaHQ enfatizou a formalização da Portaria 18.249 como um passo para maior integração hemisférica. No X (antigo Twitter), discussões iniciais giram em torno de expectativas para tarifas acessíveis e promoções de inverno boreal, embora ainda em fase especulativa.
Essa aprovação reflete uma tendência mais ampla: em 2025, a Anac já autorizou expansões de operadoras como Air Canada e WestJet, consolidando o Brasil como destino atraente para aviadoras estrangeiras. No entanto, desafios como infraestrutura aeroportuária e flutuações cambiais permanecem, demandando investimentos contínuos do governo federal.
Palavras-chave: aviação internacional, ANAC, Air Transat, voos Brasil-Canadá, Aeroporto Galeão, turismo Rio de Janeiro, Silvio Costa Filho, Tiago Faierstein.
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