Ambiguidade inaceitável: A visita de Lula a Putin põe em xeque tradição diplomática brasileira
Por Márcio Coimbra*
A recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Rússia levanta sérias preocupações quanto ao posicionamento do Brasil no cenário internacional. Ao se reunir com Vladimir Putin em meio à guerra na Ucrânia — um conflito desencadeado por uma invasão militar amplamente condenada pela comunidade internacional — Lula opta por ignorar os princípios democráticos e de autodeterminação dos povos que historicamente pautaram a diplomacia brasileira.
A presença do líder brasileiro ao lado de um chefe de Estado amplamente considerado autoritário e responsável por crimes de guerra lança sombras sobre o compromisso do Brasil com os direitos humanos e com a ordem internacional.
Ao se aproximar de líderes como Putin, Lula reforça uma aliança simbólica com regimes que atentam contra liberdades fundamentais. Sua postura ambígua em relação à guerra na Ucrânia, marcada por tentativas de "equidistância" entre o agressor e o agredido, deslegitima o sofrimento do povo ucraniano e relativiza uma invasão armada de um país soberano.
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