Alternativas para a redução do suposto déficit previdenciário sem penalizar os segurados do INSS
Por João Badari*
O déficit previdenciário é uma questão que gera preocupação constante entre gestores públicos e a sociedade. Recentemente, as estimativas de gastos do INSS levantaram dúvidas quanto à sua precisão, com projeções apontando uma subestimação significativa, entre R$ 7 bilhões e R$ 17 bilhões. Isso gera um efeito dominó, onde qualquer aumento inesperado nas despesas previdenciárias em 2024 repercutirá diretamente nas contas de 2025.
Além disso, o crescimento vegetativo dos benefícios, previsto em 2,16% para 2025, é considerado baixo por alguns especialistas. Essa estimativa reflete a incerteza quanto ao comportamento da fila de requerimentos, que atingiu 1,28 milhão em junho de 2024, um aumento de 29,1% em relação a dezembro de 2023. O temor é que essa nova realidade seja mantida, resultando em pressões adicionais sobre o sistema.
Diante desse cenário, a solução para o déficit não deve ser centrada apenas em restringir o acesso dos segurados aos benefícios, mas sim em alternativas que possam corrigir distorções e otimizar a arrecadação.
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