Ainda precisamos fazer mais para garantir a presença feminina em grandes companhias
Por Anna Guimarães*
Nos aproximamos do fim de 2024 e como mulher a frente do 30% Club Brazil, que é o capítulo nacional do 30% Club, campanha global voltada aos países do G20, que tem por missão promover a equidade de gênero nos Conselhos de Administração das 100 maiores companhias do mercado de Capitais e também nas posições C-Level, posso afirmar que encerraremos o ano com um olhar muito positivo sobre os progressos que conquistamos para incluir mais mulheres nos Conselhos de Administração das 100 maiores Cias do mercado de Capitais, mas reconhecemos os desafios que nos aguardam em 2025.
O recente estudo realizado pelo 30% Club Brazil, em parceria com a PwC Brasil, revelou estabilidade na inclusão de mulheres em assentos nos colegiados das companhias de capital aberto do índice IBrX 100.
Avançar na inclusão de gênero é uma necessidade global e o Brasil está em uma posição estratégica para liderar essa agenda também na América Latina, pois contempla 21% de mulheres em Conselhos, um avanço significativo, que nos coloca na dianteira do tema no hemisfério sul do continente, mas desejamos nos aproximar dos países que lideram a inclusão de gênero, como o Reino Unido, com 41%; e a Itália, com 39%.
Países como o Canadá (34%), Austrália (32%) e África do Sul (32%) também estão mais próximos do objetivo do 30% Club de alcançar ao menos 30% de representação feminina nos Conselhos de Administração.
Outros países latinos como a Colômbia e Equador apresentam índices de 19% e 16%, respectivamente, enquanto o México ainda enfrenta desafios substanciais, com apenas 9% de mulheres nos Conselhos.
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