Advogado encontrado morto pode ter sido vítima de latrocínio; veja vídeo onde ele aparece sendo abordado por casal
Imagens chocantes revelam luta corporal contra ladrões; OAB-SP decreta luto e clama por justiça em caso que abala a advocacia brasileira – o que você acha dessa tragédia urbana?
A advocacia brasileira acordou de luto com a morte violenta do criminalista Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, de 51 anos, fundador do Grupo Prerrogativas e conhecido por sua defesa incansável de causas progressistas. Encontrado sem vida na manhã desta quinta-feira (2) em uma rua do bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo, Pacheco foi vítima de um possível latrocínio, segundo investigações preliminares da Polícia Civil.
O caso, registrado no 4º DP (Consolação), ganhou contornos dramáticos com a divulgação de imagens de câmeras de segurança que capturaram os momentos finais do advogado.
As gravações, analisadas pela polícia, mostram Pacheco caminhando sozinho pela Rua da Consolação, aparentemente embriagado e cantando, pouco antes da meia-noite de terça-feira (30 de setembro). Ele havia saído de um bar na região e seguia a pé para sua casa, no Itaim Bibi.
De repente, é abordado por um homem e uma mulher. O suspeito tenta mexer em seu bolso, mas o advogado reage, iniciando uma luta corporal. Socos, cotoveladas e um golpe final o derrubam no chão, onde bate a cabeça com força. Os agressores fogem levando seus pertences, incluindo celular e carteira, deixando-o desfalecido e sem documentos de identificação.
Uma testemunha que passava de carro presenciou a cena e acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas a ambulância demorou mais de 40 minutos para chegar. Não se sabe se Pacheco faleceu no local ou durante o atendimento médico.
Horas antes da agressão, Pacheco trocou mensagens com amigos, brincando sobre ter ingerido metanol – uma piada confirmada por pessoas próximas à CNN Brasil, que descartam intoxicação como causa da morte até o momento.
A polícia aguarda laudo do IML (Instituto Médico-Legal) para confirmar as circunstâncias exatas. Um exame papiloscópico realizado no local identificou digitais de um suspeito em um poste próximo, avanço que impulsiona as diligências.
Em nota oficial, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo afirmou: “A investigação apura a dinâmica da ocorrência e o possível caso de latrocínio. Diligências estão em andamento, inclusive com a análise de imagens para o total esclarecimento dos fatos”.
A OAB-SP, onde Pacheco atuava como conselheiro em dois mandatos e presidia a Comissão de Direitos e Prerrogativas desde 2022, foi comunicada do desaparecimento na noite de quarta-feira (1º) e decretou três dias de luto na entidade.
Ele também integrava o Conselho Federal da OAB, era vice-presidente do Conselho Deliberativo do IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa) e atuava no Conselho Nacional Antidrogas da Presidência da República.
Com mais de 30 anos de carreira, formada na Universidade de São Paulo, Pacheco ganhou projeção nacional ao defender o ex-deputado José Genoino, do PT, no escândalo do Mensalão, processo julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Como sócio-fundador do Grupo Prerrogativas, criado em 2019 para defender prerrogativas da advocacia e causas humanitárias, ele se posicionava firmemente contra violações de direitos, especialmente em contextos políticos polarizados.
O coordenador do grupo, Marco Aurélio de Carvalho, emitiu nota de pesar: “O Grupo Prerrogativas está de luto. Perdemos um dos mais brilhantes, mais generosos e combativos advogados do país. Mais um latrocínio, ao que parece. As circunstâncias desta morte violenta e inaceitável devem ser rigorosamente apuradas”. Reações nas redes sociais ecoam o sentimento de perda e indignação. Usuários no X (antigo Twitter) destacam seu legado no Mensalão e clamam por agilidade na investigação, com posts como o de @paulodetarsog, que recordou: “O fundador do Prerrogativas, Luiz Fernando Pacheco, que foi encontrado morto, advogou para o ex-presidente do PT José Genoino no caso do Mensalão.” Outros, como @JornalGGN, lamentaram: “Morre o advogado Luiz Pacheco, fundador do Prerrogativas e de marcante atuação no Mensalão.”
A tragédia reacende debates sobre violência urbana em São Paulo, especialmente em áreas nobres como Higienópolis, e a vulnerabilidade até de figuras públicas. A Polícia Civil segue colhendo depoimentos e analisando câmeras adicionais para identificar os autores. O velório de Luiz Fernando Pacheco iniciou às 10h30 desta sexta-feira (3), no Cemitério Vila Mariana, em São Paulo, reunindo colegas, amigos e líderes da OAB.
O que essa perda representa para a advocacia e a luta por direitos no Brasil? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo e ajude a espalhar esta história – sua voz pode impulsionar a justiça!
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