A verdade sobre cirurgias plásticas no Brasil: segurança, qualificação e realidade
Entenda a diferença entre médico, biomédico e esteticista - Por Dr. Hugo Sabath*
A procura por cirurgias plásticas no Brasil está em constante crescimento. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), houve um aumento de 19,3% nos procedimentos estéticos realizados em 2021. Com mais de 12,8 milhões de procedimentos cirúrgicos e 17,5 milhões de procedimentos não cirúrgicos realizados globalmente, o Brasil se destaca no cenário mundial.
A Importância da Escolha do Profissional Certificado
Dr. Hugo Sabath, cirurgião plástico renomado da Clínica Libria, enfatiza a importância de escolher um profissional devidamente qualificado. “É obrigação do paciente verificar se o médico é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e se possui o Registro de Qualificação de Especialidade (RQE). Essa precaução é crucial para garantir a segurança e a eficácia do procedimento”, afirma.
A SBCP, com seus 75 anos de existência, é reconhecida por preparar adequadamente os profissionais por meio de rigorosos exames e provas. Infelizmente, há muitos profissionais, médicos e não médicos, que invadem essa área em busca de lucro fácil. “Confiar em um profissional não qualificado pode resultar em consequências catastróficas”, alerta Dr. Hugo.
A Realidade das Cirurgias Plásticas
Dr. Hugo Sabath também aborda a maneira como a mídia retrata casos de óbitos durante cirurgias plásticas. “Há uma mídia sensacionalista que, antes mesmo de investigar se houve erro médico, já crucifica o cirurgião, causando um linchamento popular injusto. É essencial verificar se houve negligência, imprudência ou imperícia antes de julgar um profissional”, destaca.
Ele explica que as mortes em cirurgias plásticas podem ocorrer por dois motivos: “Uma é uma reação imprevisível, como uma arritmia cardíaca ou uma reação anestésica. A outra é devido à negligência do profissional. A prevenção começa com uma consulta detalhada e uma série de exames para avaliar a saúde do paciente.”
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