Na sombra do G20, pairava grande tensão sobre a questão do conflito na Ucrânia. Na segunda-feira, dia 18, enquanto os países do grupo se reuniam, incluindo a Rússia, representada pelo seu ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, foram divulgados pelo governo russo cenários de ataques russos a cidades europeias mostrando grande destruição.
Além disso, enquanto a cúpula acontecia, foi também divulgada uma nova doutrina nuclear da Rússia afirmando que o país pode retaliar utilizando armas nucleares a qualquer ataque feito por um país que não possui armas nucleares, mas que seja realizado em conjunto ou parceria com um país que possua armas nucleares.
Antes da cúpula do G20, o governo americano havia autorizado que a Ucrânia utilizasse mísseis ATACMS americanos para realizar ataques em território russo. No dia 19, a Rússia afirmou que a Ucrânia havia feito seu primeiro ataque utilizando mísseis americanos em território russo e que haveria uma retaliação à altura.
O comunicado foi acompanhado da nova doutrina nuclear russa. Nesta quarta-feira, dia 20, a Rússia teria supostamente feito ataques à Ucrânia utilizando mísseis ICBM que são capazes de carregar armas nucleares.
Apesar de autoridades estrangeiras terem afirmado que na verdade não se tratava de mísseis ICBM, é inegável que o movimento tinha como objetivo mostrar a disposição russa em cumprir com suas palavras. Mísseis de longo alcance franceses e britânicos também foram empregados nos últimos dias pelo governo ucraniano para realizar ataques na Rússia.
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