A integridade em xeque: O futuro dos programas de compliance
Por Patricia Punder*
Da Grécia antiga aos dias atuais busca-se compreender, julgar, criticar e aprimorar o comportamento moral e a conduta humana em sociedade. Esta perseverança humana sempre teve um objetivo comum, estabelecer um modo de vida melhor para todos nós - sociedade. A isto chamamos "ética".
Ao mesmo tempo que vamos delineando o que seria ético ou não, estabelecemos padrões de conduta que se tornam hábitos, tradições até códigos e leis. Para assegurar que estas condutas sejam seguidas por todos, muitas organizações estabeleceram os chamados programas de ética e compliance. No Brasil, algumas instituições públicas até deram um nome mais completo, os chamados programas de integridade.
Esse avanço ocorreu muito em detrimento dos escândalos de corrupção que assolaram principalmente os Estados Unidos a partir do ano 2000 com o caso Enron e posteriormente atingiram grandes empresas europeias até chegar ao Brasil com o mensalão e operação lava-jato.
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