A complexa situação de Marcos Rocha em relação as eleições 2026
Governador de Rondônia não define candidatura ao senado e insiste no ‘avança-recua’; sem partido e rachado com vice, ele anunciou que ‘que não pretende concorrer’, resta saber até quando
Voltou a circular a informação de que Marcos Rocha, governador de Rondônia, não pretende concorrer nas eleições de 2026 a uma das duas vagas ao Senado. O episódio é mais um capítulo de uma novela que se arrasta desde a saída do ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, articulador das duas campanhas vitoriosas de Rocha em 2018 e 2022, ocorrida no início deste ano, após meses de uma crise sem precedentes entre o mandatário e seu ex-subordinado.
O problema é que o vice-governador, Sérgio Gonçalves é irmão de Júnior, e Rocha também está com relações estremecidas com seu vice, o que fragiliza, e muito, sua possível candidatura ao Senado, já que não teria a máquina governamental a seu lado. A permanência de Rocha no cargo, até o fim de 2026, também inviabiliza as candidaturas de sua esposa, Luana, que almeja uma vaga na Câmara dos Deputados e de seu irmão, Sandro Rocha, que pensa em disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa, o que só acontecerá se Rocha deixar o cargo em abril.
Rocha foi procurado pelo ex-senador Expedito Júnior, e convidado a ingressar no PSD, com vaga garantida para disputar o senado pela legenda, que também abrigaria Luana Rocha na nominata para deputada federal. Após a reunião, Expedito afirmou que o governador ‘é candidatíssimo’ ao cargo, independente do apoio de Sérgio Gonçalves. Rocha também sinalizou que ingressaria na legenda, mas só vai ‘bater o martelo’ em janeiro deste ano.
O governador aparece bem nas pesquisas, mas o cenário está poluído, já que vários nomes de peso estão de olho na vaga, sinalizando uma disputa apertada. O atual senador Confúcio Moura, único nome do campo progressista, é candidato à reeleição e apesar dos prognósticos desfavoráveis, é o único que consegue ‘furar a bolha’ com eleitores tanto de direita quanto de esquerda, o que não é o caso de Marcos Rocha, que ainda está preso ao campo bolsonarista.
Confúcio vem se destacando pela quantidade de obras de infra-estrutura que estão em andamento no Estado, incluindo a duplicação da BR 364, e a ponte sobre o Rio Mamoré, em Guajará-Mirim. Ambas as obras eram aguardadas há décadas e começam a sair do papel, e o senador vem conseguindo capitalizar politicamente com elas.
Outro nome que também vem se destacando é o da deputada federal Sílvia Cristina, cujo trabalho com o Hospital do Amor - antigo hospital do Câncer de Barretos - lhe rende alta capilaridade no Estado, indiferente ao campo ideológico.
Por fora, nomes como de Fernando Máximo e Delegado Camargo, também integram a lista de pretensos candidatos ao Senado.
Certo é que Rocha precisa se posicionar pessoalmente sobre suas intenções, já que a demora cria instabilidade. Com a chegada do recesso de fim de ano e o carnaval, Rocha ganha algum tempo, mas não pode demorar demais, já que seus adversários estão se organizando rapidamente e as alianças já estão sendo costuradas.
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