Polícia Federal deflagra 'Nêmesis' contra governador afastado do Tocantins por suspeita de obstrução de justiça
Ação cumpre 24 mandados de busca em Palmas e Santa Tereza, investigando embaraços à apuração de desvios na pandemia de Covid-19
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 12 de novembro de 2025, a Operação Nêmesis, com o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão em Palmas e Santa Tereza do Tocantins. A ação, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), tem como um dos principais alvos o governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos), investigado por possível embaraço à Operação Fames-19, que apura desvios de recursos públicos destinados à pandemia de Covid-19 e emendas parlamentares usadas na compra de cestas básicas.
De acordo com a Polícia Federal, as investigações tiveram início durante a segunda fase da Operação Fames-19, deflagrada em 3 de setembro de 2025, que resultou no afastamento de Wanderlei Barbosa do cargo por 180 dias, decisão do ministro Mauro Campbell Marques, referendada pela Corte Especial do STJ. Na ocasião, a primeira-dama Karynne Sotero Campos, então secretária extraordinária de Participações Sociais, também foi afastada do cargo. Ambos negam qualquer participação nos fatos investigados.
A Operação Nêmesis busca interromper a destruição e ocultação de provas e ativos, além de coletar novos elementos para esclarecer a participação dos suspeitos e identificar outros envolvidos. A PF identificou indícios de que alguns investigados se prevaleceram de seus cargos para utilizar veículos oficiais na retirada e transporte de documentos e materiais de interesse da investigação, o que causou embaraços às apurações em curso, tramitadas sob sigilo na Corte Especial do STJ.
A Operação Fames-19, por sua vez, investiga crimes como frustração ao caráter competitivo de licitação, peculato, corrupção passiva, lavagem de capitais e formação de organização criminosa, supostamente ocorridos em 2020 e 2021, período de estado de emergência em saúde pública devido à Covid-19. Na época, Wanderlei Barbosa era responsável pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), órgão receptor dos recursos destinados à assistência à população. As apurações apontam para um esquema de desvios por meio de contratações ilícitas, com Karynne Sotero Campos atuando na intermediação, organização documental e ciência prévia da distribuição de vantagens indevidas.
Entre os alvos da nova operação estão aliados, familiares e deputados ligados a Wanderlei Barbosa, conforme apurado por veículos como o Jornal Opção Tocantins. A ação ocorre em um momento de expectativa pelo julgamento de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode devolver Barbosa ao cargo.
Em nota oficial, a assessoria do governador afastado manifestou-se: “Wanderlei Barbosa recebeu com estranheza mais uma operação da Polícia Federal enquanto espera julgamento de recurso no Supremo Tribunal Federal e ‘ao mesmo tempo reitera a sua disponibilidade para colaborar com as investigações e mantém a sua confiança na justiça e nas instituições’”. A íntegra da nota reforça a colaboração e a confiança nas instituições, sem admitir irregularidades.
Nas redes sociais, a operação gerou repercussão imediata. Perfis como @colunadoct e @Jtocantinense compartilharam atualizações em tempo real, destacando o cumprimento dos mandados e ligando a ação à Fames-19, com postagens acumulando visualizações e interações logo nas primeiras horas.
Outros usuários, como @agendadopoder, publicaram links para reportagens completas, enfatizando o foco em embaraços à apuração de fraudes em verbas da Covid-19. A TV Anhanguera, citada em diversas fontes, foi uma das primeiras a reportar o envolvimento de Barbosa.
Essa nova fase reforça o escrutínio sobre a gestão de recursos públicos no Tocantins durante a pandemia, destacando a importância da transparência e da accountability em cargos eletivos. As investigações prosseguem, e atualizações serão divulgadas conforme avanços.
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